AngloGold Ashanti fecha EXPOSIBRAM com premiação por eficiência energética
17/09/24
O projeto de ventilação sob demanda integrado ao sistema de rastreamento de pessoas e equipamentos operado pela AngloGold Ashanti na Mina Cuiabá, em Sabará, foi vencedor do 1º lugar do Prêmio Boas Práticas na Mineração do Brasil, do Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM). O sistema, capaz de reduzir em até 25% o consumo de energia elétrica, foi premiado na categoria Eficiência Energética. O anúncio ocorreu durante a edição 2024 da EXPOSIBRAM, evento que reuniu empresas, fornecedores e outros stakeholders do setor minerário entre 9 e 12 de setembro, no Expominas, em Belo Horizonte.
Patrocinadora oficial do evento, a produtora de ouro foi representada em um estande que celebrou a história de 190 anos da empresa, relembrando sua trajetória e destacando seus compromissos com um futuro sustentável. O espaço funcionou diariamente, das 13h às 21h, e recebeu milhares de visitantes nos quatro dias de evento, oferecendo ao público atrações que mesclam Inteligência Artificial e soluções sustentáveis.
A premiação recebida pela empresa segue justamente nesta linha que une inovação à sustentabilidade, já que o Prêmio Boas Práticas busca promover a conscientização sobre a importância da mineração responsável com vistas ao desenvolvimento socioeconômico do país. Realizado bianualmente, desde 2012, ele reconhece e valoriza as empresas que se destacam por suas práticas sustentáveis, inovadoras, socialmente responsáveis e relacionadas à melhoria contínua dos processos industriais da mineração.
A edição 2024 do prêmio levou à EXPOSIBRAM três finalistas das categorias Saúde e Segurança Ocupacional; Segurança de Processos; e da recém incluída Eficiência Energética, da qual a AngloGold foi vencedora em primeiro lugar. O projeto da produtora de ouro concorreu com cerca de 90 outras propostas e teve como foco a redução de energia elétrica.
“O projeto visa modular a ventilação secundária na Mina Cuiabá, de acordo com a presença ou ausência de pessoas nas frentes de serviço. Ele funciona integrado ao sistema People Tracking que monitora os empregados em todos os pontos no subsolo. Por meio de automação, desenvolvemos um sistema lógico para modular a rotação dos ventiladores, conforme a demanda por ventilação”, explica Matheus Carvalho, especialista em Energia Elétrica da AngloGold Ashanti.
O projeto é mais uma iniciativa da AngloGold Ashanti que segue a política de descarbonização da empresa. A companhia tinha como meta reduzir 30% da emissão de carbono até 2030 e já fechou 2023 com 52% de redução das emissões de CO2 nas operações brasileiras, no comparativo ao ano base 2021. As ações agora estão voltadas para outro objetivo, que é zerar as emissões líquidas de Gases de Efeito Estufa (GEE) de escopos 1 e 2 até 2050. Para alcançar essa meta, a empresa já usa 100% de energia renovável e tem investido cada vez mais na eletrificação de frota e equipamentos.
Em março de 2024, a empresa iniciou a operação de uma carregadeira 100% elétrica na Mina Cuiabá. A aquisição coloca a produtora de ouro na vanguarda no setor minerário, uma vez que esta é a primeira carregadeira 100% elétrica do Brasil a operar em uma mina subterrânea. O planejamento da empresa é substituir, na Mina Cuiabá (MG), mais duas carregadeiras a diesel por equipamentos elétricos até 2025 e concluir o processo com toda a frota deste tipo de veículo até o final de 2027. Após esta etapa, a meta é ampliar a eletrificação para veículos leves e caminhões na Mina Cuiabá.
Empresa é representada em painéis temáticos
A participação da AngloGold Ashanti na EXPOSIBRAM 2024 também se estendeu aos painéis e palestras do evento, que contaram com representantes da empresa debatendo assuntos como ESG, relacionamento com comunidades, fechamento de mina e uso futuro, entre outros.
Na terça-feira (10/09), o vice-presidente de Sustentabilidade e Assuntos Corporativos, Othon Maia, participou do painel “Agenda ESG da Mineração do Brasil”, desenvolvido para demonstrar que o setor mineral está cada vez mais comprometido em se tornar seguro, responsável e sustentável.
A empresa também teve representantes em outros painéis. A gerente de Relacionamento com Comunidades, Carla Lemos, expôs no painel “Diálogo com comunidades – A experiência das mineradoras”. No painel “Ferramentas de monitoramento de stakeholders”, foi representada por Gleison Chaves, como moderador. E para falar sobre “Indicadores e critérios de sustentabilidade para o fechamento de mina”, a empresa foi representada pelo gerente sênior de Comunicação, Comunidades e Relacionamento Institucional, Fernando Cláudio, acompanhado da gerente de Fechamento de Mina e Minas Paralisadas da empresa, Fernanda Guabiroba.
Em sua fala, Fernanda Guabiroba frisou o uso futuro dos territórios onde as áreas de mineração operam e apresentou o projeto “Nova Vila”, coordenado pela AngloGold Ashanti, que compreende o fechamento das minas Velha e Grande, que operaram por décadas em Nova Lima, na região metropolitana de Belo Horizonte. “A ideia é que o espaço seja utilizado para múltiplos fins, úteis para a população local, com acesso a serviços, esportes, lazer e cultura, além de se tornar um atrativo para fortalecer o turismo e o desenvolvimento econômico local”, comentou.
Já Fernando Cláudio salientou a importância de as mineradoras criarem um modelo de negócio para alavancar projetos como esse, ressaltando as múltiplas parcerias estabelecidas para dar seguimento à iniciativa. Ele ressaltou que o Nova Vila será plenamente aberto ao uso da sociedade: “Vamos permitir o acesso de toda a população a equipamentos de qualidade, voltados à valorização da cultura”, disse.
Sobre a AngloGold Ashanti
Indústria mais longeva do país, a produtora de ouro chegou em 2024 aos 190 anos de atuação no Brasil se mantendo uma das maiores produtoras de ouro. Dentro das comemorações do aniversário de 190 anos, a AngloGold Ashanti anunciou para este ano o investimento de R$ 1,1 bi para reforçar suas operações no Brasil e garantir o ritmo de crescimento da empresa.
O grupo AngloGold Ashanti tem sede em Londres, no Reino Unido, e atuação em nove países, com 10 operações. Empresa de capital aberto, suas ações são negociadas nas Bolsas de Valores de Nova Iorque (Estados Unidos), Joanesburgo (África do Sul) e Gana. No Brasil, a empresa possui minas e plantas metalúrgicas e de beneficiamento nos estados de Minas Gerais e Goiás.