Optalert apresentará na EXPOSIBRAM sua tecnologia que detecta sono na mineração
16/08/24
A Optalert mostrará como o seu sistema, que é utilizado por instituições como a Harvard University e a pela agência espacial NASA, se tornou referência global na prevenção de acidentes na mineração. A medtech é uma das participantes que compõem a Missão Comercial organizada pelo governo australiano do estado de Victoria, com o apoio do consulado do País em São Paulo
O Brasil tem o principal case mundial de prevenção de acidentes e de melhoria de produtividade, dentro de um projeto de detecção de sono na mineração. Esses resultados são frutos da aplicação de um complexo sistema tecnológico que envolve algoritmos e inteligência artificial que serão expostos pela Optalert, pioneira e líder global na detecção prévia de fadiga em trabalhadores em funções de alto risco.
A Optalert, há 10 anos presente no mercado brasileiro em gigantes como Vale e Usiminas, é criadora da escala de sono JDS, desenvolvida pelo médico australiano Dr. Murray Johns. Sua métrica é a principal referência no mundo para medir níveis de fadiga, sendo utilizada por instituições como a União Europeia, a agência de saúde americana (FDA), além de algumas das principais universidades nos Estados Unidos e Europa.
Entre os dias 9 e 12 de setembro, a empresa estará presente na EXPOSIBRAM, em Belo Horizonte (MG), juntamente com um grupo de outras companhias australianas convidadas para compor a missão comercial organizada pelo governo de Estado de Victoria, cuja capital é Melbourne. As participantes estarão nos estandes C04, C06, C08, D03, D05 e D07A reservados pela Austrade, organismo de promoção comercial australiano.
De acordo com Sidnei Canhedo, especialista em tecnologias de mineração e gestor das operações da Optalert no Brasil, a Exposibram é o palco ideal para que empresas com o DNA de inovação possam expor soluções que fortaleçam os investimentos das indústrias de mineração em segurança e em meio ambiente. “O Brasil e a Austrália são gigantes do setor e o intercâmbio tecnológico tem se mostrado cada vez mais valioso. O evento é uma oportunidade singular para que empresas como a Optalert possam mostrar como a tecnologia de prevenção de sono e fadiga está em constante evolução, com resultados cada vez mais expressivos’, comenta Canhedo.
Minas da Vale mais seguras
São das minas da Vale, na região de Carajás e Marabá (PA), que surgem os cases mais relevantes da mineração no mundo, no que tange proteção de motoristas de uma operação fechada, onde atuam centenas de caminhões fora-de-estrada. Após 10 anos desde a implantação da tecnologia da Optalert, a Vale conseguiu reduzir drasticamente o número de acidentes graves com condutores.
O sistema aplicado nestas operações consiste em um óculos, similar aos de segurança, com dois sensores de detecção que são conectados a um tablet por cabo, ou via Bluetooth, e interligados por wi-fi à sala de controle de segurança da mina em tempo real. Esse processo permite que o estado de sonolência de todos os operadores seja monitorado com uma latência de menos de dois segundos de intervalo.
Entre outros parâmetros, os óculos detectam alterações específicas na velocidade e tempo de abertura das pálpebras, tendo um processador integrado que digitaliza os reflexos a 500 vezes por segundo. Com o resultado destas análises, ocorrem mudanças no gráfico de riscos, o que é representado na escala JDS de sonolência.
Além de prevenção de acidentes, esse monitoramento proporciona ganhos identificados de produtividade e em outros parâmetros estratégicos. Há dados que apontam para uma redução em custos de manutenção e também de consumo de combustível. Todo o sistema funciona dentro de uma plataforma exclusiva que conta com inteligência artificial para gerar detalhados relatórios de análises gráficas e de desempenho de funcionários.
Sobre a Optalert
Pioneira e líder na detecção prévia de fadiga em trabalhadores em funções de alto risco, a Optalert foi fundada há 20 anos, em Melbourne, Austrália, idealizada por Dr. Murray Johns, Doutor em Medicina do Sono. No Brasil ela está presente, desde 2015, em algumas das principais mineradoras do país. Em outras partes do mundo o sistema também é utilizado em setores como gás e petróleo, transporte rodoviário, automotivo, pesquisa científica, aeroespacial (NASA), testes de drogas farmacêuticas e estudos neurológicos. Mais sobre a Optalert em: www.optalert.com . ou pelo e-mail: [email protected]