Profissionais da MRN apresentam práticas inovadoras de gestão e segurança
29/11/22
Perceber um problema como uma oportunidade de melhoria está entre as máximas que norteiam os times de profissionais que fazem parte da Mineração Rio do Norte (MRN). Este mês, a empresa promoveu o seminário de “Círculos de Controle de Qualidade (CCQ)”, que busca apresentar e reconhecer empregados pelos projetos desenvolvidos relacionados à segurança, custo, produtividade, meio ambiente e qualidade. O objetivo da programação é divulgar as práticas em destaque, compartilhar experiências e incentivar a expansão de conhecimento. Atualmente, o programa contempla a participação de 450 empregados que estão divididos em 73 grupos. Durante o encontro deste ano, 26 grupos apresentaram seus projetos.
Este ano, houve duas categorias no seminário: Kaizen e PDCA, que são metodologias de melhorias contínuas de processos utilizadas nas grandes corporações. O eletricista do setor de locomotiva de vagões, Edson Costa, e líder do projeto “Risco na Manutenção do Triângulo do freio do vagão”, celebrou a conquista do grupo pelo 1º lugar categoria Kaizen. “Nossa satisfação por essa conquista é imensurável porque significa que estamos contribuindo efetivamente para reforçar cada vez mais a segurança das nossas operações, além de mostrar o quanto essas ferramentas administrativas são essenciais tanto para o empregado quanto para a qualidade do fluxo de trabalho. O resultado não poderia ser outro senão o aumento da produtividade”.
Na categoria PDCA, a conquista do 1º lugar foi do grupo “Equilíbrio” com o projeto “Dificuldade de Realizar o Travamento do Virador de Vagão”. Outra iniciativa que vai aprimorar o fluxo de um dos setores da empresa. “Após a implantação do projeto, o que era feito em duas horas, hoje é realizado em 30 minutos, otimizando tempo e, consequentemente, aumentando a produtividade”, explicou o líder do grupo e técnico em mecânica, João Lacerda Cardoso.
Sara Marinho, facilitadora do programa CCQ na Gerência de Manutenção acompanha de perto as ações desenvolvidas. Com quase duas décadas na MRN, ela afirma que os resultados alcançados por meio das metodologias são notórios. “Elas têm muita importância em qualquer empresa, pois o foco delas é justamente o empregado refletir o quanto ele pode ser melhor a cada dia e isso significa aumento de produtividade, maiores índices de organização, redução de custos e desperdícios”, pontuou.
MRN: Talento, criatividade e inovação
O Programa de CCQ iniciou na MRN em 1997. De lá para cá, as ações são planejadas e executadas anualmente. Em fevereiro, começou um novo ciclo para que as equipes pudessem inscrever seus projetos. De março a setembro, a empresa realizou 13 turmas de treinamentos, com aproximadamente 250 participantes para apoiar o desenvolvimento dos projetos. Ainda em setembro, a participação CCQ na Expo & Congresso Brasileiro de Mineração (EXPOSIBRAM), realizada em Belo Horizonte (MG), reconheceu os empregados vencedores dos seminários anteriores.
A agenda incluiu uma visita ao Mining Hub, que proporcionou um bate-papo com o Diretor Executivo, Leandro Rossi, gerando troca de experiências e melhor compreensão sobre o funcionamento do local.
Nos últimos meses, foram realizados os Seminários Internos das áreas, para que os projetos desenvolvidos fossem apresentados. Para a participação do seminário, foram selecionados os 29 melhores projetos, sendo premiados os três primeiros colocados nas categorias PDCA e Kaizen, além dos grupos que se destacaram nos temas de Saúde e Segurança, Meio Ambiente e Melhor Apresentação.
“Trabalhamos com o conceito de 1% melhor todo dia. Não importa se é uma melhoria pequena e simples, pois a somatória de muitas dessas melhorias traz grandes resultados para a empresa”, comentou Paulo Roberto Araújo, gerente de departamento de Gestão e Melhoria contínua, responsável pelo programa.
Para Paliana Alvim, coordenadora do Programa de CCQ, o seminário foi um grande sucesso. “Foi um evento fantástico. A energia e o entusiasmo dos grupos foram contagiantes. Muito feliz e orgulhosa de ter feito parte desse momento. É um aprendizado constante para todos nós que estamos envolvidos”, pontuou.
“São os empregados que fazem esse programa. Sem esse engajamento e motivação, o programa não teria o sucesso que tem. A adesão aos treinamentos oferecidos, a participação nos seminários, a quantidade de novos grupos que se formaram esse ano, tudo isso nos faz perceber o quanto nossos empregados estão motivados e em busca de mais conhecimento. São pessoas que não querem se acomodar e aceitar os problemas. É essa cultura que buscamos. Isso nos deixa muito felizes porque mostra que estamos no caminho certo para transformar os desafios em resultados”, ressaltou Wvagno Ferreira, gerente geral de Desempenho e Risco da MRN.